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Contos de Fadas - Uma Alquimia Espiritual

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Por Editor VOPUS   
Contos de Fadas: uma Alquimia Espiritual
As crianças pequenas, antes dos sete anos, estão cheias de simplicidade e de verdadeira beleza interior, devido a que só se expressa através delas a vívida Essência da vida, em ausência do Eu Psicológico.

Samael Aun Weor/"Educação Fundamental".

Devemos chegar a ser como crianças para entrar no Reino dos Céus. Mas, às vezes, nos esquecemos das próprias crianças...

Sabemos que o nosso trabalho psicológico interior é fundamental para a eliminação dos nossos defeitos, para chegar a cristalizar todas e cada uma das virtudes latentes em nosso interior e alcançar o estado de pureza e de bem-aventurança última e imperecedoura.

Contos de Fadas

Dito trabalho tem que ser consciente e com retos esforços. Supõe um grande sacrifício de nossa parte conservar esse constante estado de recordação de si mesmo, de instante em instante. Mas como fazer para que uma criança de cinco anos compreenda o que muitas vezes custamos a compreender?

Existe um maravilhoso mundo cheio de simbolismos que ajuda a criança a compreender a necessidade de ser melhor a cada dia e como consegui-lo. Dizemos a ela: "Você tem que ser boa". E ela nos pergunta: "E como faço para ser boa?" E às vezes nos encontramos diante de perguntas que nos deixam perplexos: "E o que tem de mau em não ser bom?"

Nosso mundo materialista ensina às crianças que os maus conseguem o que querem com o poder da violência. Como fazê-las compreender que existe uma força superior chamada AMOR, que consegue tudo o que propõe sem violência? Como fazê-las compreender o que é que realmente devemos anelar e conseguir?

Os contos de fadas são o caminho mais simples e completo para fazer chegar a elas esse conhecimento.

Eles nos falam de ALQUIMIA e de KABALA de uma forma tão simples, que quase não nos damos conta.

Através de contos como "Cinderela" ou "Branca de Neve" fala-se, uma e outra vez, da necessidade de transmutar o nosso CHUMBO-MATÉRIA em puro OURO-ESPIRITUAL, através de uma série de provas cotidianas que os protagonistas dos contos suportam com doçura, sem nunca perder a boa-vontade para com aqueles que os ofendem.

Assim, Cinderela ajuda com afeto as suas “irmãs” que vão para o baile, e sentada no lar, entre as cinzas, próxima à chaminé, que é o símbolo da comunicação entre o Céu e a Terra, não se queixa nem se vinga. Do mesmo modo, Branca de Neve, que apesar da maldade da sua madrasta e das tentativas desta de acabar com a sua vida, não organiza uma revolta para fugir do castelo.

Desta maneira, com doçura, os personagens dos contos de fadas nos dão uma lição de paciência e bondade e nos ensinam como conseguir a nossa alquimia espiritual.

O verdadeiro alquimista não só transmuta as suas energias criadoras, mas também todas as situações que a vida lhe oferece, sejam estas agradáveis ou desagradáveis.

As provas do Caminho Iniciático e o Super Homem: CONTOS DE FADAS

As provas que têm que superar os personagens dos contos de fadas são símbolos profundos do Caminho Iniciático, como ocorre no conto "Os Feijões Mágicos", que simboliza a ascensão espiritual e a vitória sobre o ogro (paradigma do mais sáfio em nosso interior: inveja, ira, luxúria, avareza, orgulho, etc).

Também vemos a kabala esotérica refletida neles: o número 7 é repetido com insistência em contos como o da "Branca de Neve": seus sete anos, os sete anões com suas sete caminhas, cadeiras, pratinhos. Esta constante tenta recordar-nos da sua potencialidade na Criação.

No tarô, o arcano Nº 7 representa o caminho de lutas e esforços, provas, sofrimentos, mas no final, se se persevera no esforço, e se há paciência e serenidade, virá o esperado triunfo.

Igualmente vemos o número 3 refletido em muitas narrações. Ele é a expressão do sacrifício que precede cada ato criador e por isso aparece em todas as práticas mágicas: três costumam ser as fadas convidadas para os casamentos e batizados de príncipes e princesas. Três são os enigmas para se resolver nos relatos maravilhosos. Três são os desejos pedidos ao gênio. Três são as provas pelas quais devem passar os protagonistas, etc., além de outras coisas. Este ternário é o ritmo da própria vida: juventude, maturidade, velhice ou nascimento, vida e morte.

O final feliz é uma expressão de todos os ensinamentos esotéricos que nos dizem que a única e verdadeira felicidade é encontrada na superação dos obstáculos materiais e na eliminação do enquistamento dos nossos Eus psicológicos. Analisemos essa última frase que coroa cada final feliz: "E colorim colorado, este conto está encerrado". Dita cor é a vermelha e não outra, fazendo alusão à cor que devem adquirir as nossas águas seminais por meio da transmutação e da purificação, para que reflitam também o simbólico Faisão Vermelho, que assinala, simbolicamente, o passo preliminar ao advento do Fogo Sagrado do Kundalini, quando essa Serpente de Mágicos Poderes começa a despertar.

Em outros tempos, os símbolos não estavam tão distantes da compreensão racional como agora.

O homem, ao ir perdendo os dons dos seus sentidos de percepção interna, que lhe permitiam estar em contato direto com os gnomos, as ondinas ou as fadas, foi relegando-os e considerando como algo ilusório e fantasioso, mas não as crianças que, em sua etapa mais inocente e pura, conhecem e estão em contato com esse Mundo Mágico e Real.

CONTOS DE FADAS

Por isso não devemos impedir que a criança utilize a sua "fantasia", que em realidade é imaginação consciente. Se o fizermos, toda a sua vida espiritual perderá força.

Compete a nós, como pais e educadores, ajudar as crianças a não perder esses poderes maravilhosos. Temos as ferramentas que caritativamente nos legou o V.M. Samael. Vamos utilizá-las!

É nosso dever não deixar que as crianças percam algo que agora custa-nos muito recuperar.

Dado que elas são a esperança do futuro, e como não sabemos quanto tempo nos resta e que nós, os adultos, já perdemos bastante, é nossa obrigação não deixar que elas percam.

Fomentemos esses maravilhosos poderes que elas ainda conservam e ajudemos em seu trabalho interior, com narrações aparentemente tão infantis, tão inocentes, que lhes permitirão atingir aquilo que em realidade se encontra dentro delas mesmas. Recordemos o que disse Mircea Eliade, profundo conhecedor dos mitos e do esoterismo: "Todo ser humano deseja experimentar certas vivências de situações perigosas, enfrentar tribulações excepcionais, penetrar no outro mundo, e é possível experimentar tudo isto lendo ou ouvindo Contos de Fadas".

Mapi Marrero Naranjo

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