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Arquétipos Gnósticos Eternos

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Por Oscar Uzcategui   
Raphael – San Jorge luchando contra el dragon

O conceito de ‘Arquétipo’ sempre foi um objeto de estudo rigoroso por parte da «filosofia perene e universal», a qual tem vislumbrado nele um dos grandes enigmas, em cujo interior está a resposta para a variada gama de interrogações que se apresentam sobre a vida anímica ou psicológica dos seres humanos.

Todavia, não só a filosofia incursionou na aventura dos Arquétipos, já que a ciência, através de seus notáveis mentores, tentou, do mesmo modo, esclarecer esse intrigado mundo que engloba os conceitos «eternos ou universais», como também se denomina aos Arquétipos.

As formas religiosas, desde suas origens, cheias de uma imensidão de Arquétipos metafísicos, esotéricos ou sobrenaturais, se sustentam e permanecem através das idades, porque no fundo delas mesmas, sua própria razão de ser descansa na certeza de que suas verdades estão escondidas no território Arquetípico, e é dali que nasce a vocação mística ansiosa de decifrar as Verdades Eternas convertidas para o estudioso em mistério teológico.

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A simbologia é o anfiteatro onde se expressa o Arquétipo, seja qual for a época, o lugar, a corrente que o impulsiona ou os depositários do mesmo.

E é um fato inegável que a simbologia é uma ciência por meio da qual se expressaram, desde milênios, os Arquétipos cósmicos, tocando com acerto a estrutura espiritual do homem para impulsionar este último a buscar sua verdadeira identidade ou realidade que lhe é inerente no marco da existência.

A isso se deve o fato de que nenhuma civilização ancestral escapou do encanto e da magia que a manifestação dos Arquétipos exerce na Arte Régia, toda vez que esta legítima experiência artística revelou, e continua revelando, um conhecimento que escapa às simples análises racionalistas e que está ligada com as esferas do pensamento e do sentir humano. Ali, onde as palavras não podem chegar, a Arte Régia começa seu eloquente discurso sobre as Verdades Absolutas concernentes à vida dos povos e ao destino primordial da humana criatura.

E é que a psique da espécie humana tem sido impressionada, desde remotos tempos, por uma infinita gama de fenômenos (físicos ou extrafísicos) que de uma maneira ou outra tentaram evangelizar a Consciência do homem em um constante anelo de encontrar respostas substanciais, objetivas, profundas e, também, verazes, sobre o mistério derivado do «existir» e a série de acontecimentos que disso se desprende.

Esta correspondência: HOMENS + SÍMBOLOS ou SIGNOS criou, desde tempos longínquos, uma comunicação entre o ente humano e a infinita intimidade deste, tratando de decifrar a linguagem da Natureza e do Cosmos do qual é partícipe. São muitos os tratadistas que veem, nesta antiga correspondência, o surgimento de sistemas ideológicos, metafísicos e, simultaneamente, ritualísticos, conhecidos hoje como RELIGIÃO ou RELIGIÕES.

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Em todo homem há, dizendo gnosticamente, uma energia primária, pura, original, qualificada filosoficamente como «INTELIGÊNCIA SUPERLATIVA» e denominada, em termos ontológicos, o «SER». Este SER ou realidade infinita participa do divino e conhece, dada a sua qualidade onisciente, o humano e, portanto, o infra-humano ou caótico. Esta entidade impessoal, energética e irrevelada conheceu, mediante seu humano veículo de expressão, segundo os grandes mestres da humanidade, todo o cosmos de cima, e também quer conhecer o cosmos de baixo. Este é a razão da peregrinação que esta energia realiza, e motivo fundamental pelo qual muitos teólogos disseram que:

DEUS BUSCA REFLETIR-SE NO ESPELHO DE SUA PRÓPRIA CRIAÇÃO.

Esta maratona que o gênero humano vem levando a cabo desde suas origens, buscando a chave que abra a porta de acesso à sala das máximas conclusões sobre de onde viemos, por que existimos, e para onde vamos..., tem impulsionado cientistas, poetas, artistas, místicos e filósofos a pensar umas mil vezes sobre a GRANDE VERDADE, que não sendo possível descrever com palavras, tentou-se sintetizar em Arquétipos simbólicos.

Texto extraído do livro "Arquétipos Gnósticos Eternos", de Oscar Uzcategui Q.

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